O Núcleo dos Estudantes de S.Tomé e Príncipe em Minas Gerais, é um grupo de estudantes das ilhas residente no Estado de Minas.Que tem como principal objetivo divulgar o país no estado de Minas Gerais e consequentemente pelo Brasil afora.
quinta-feira, 25 de agosto de 2011
Relato sobre a II semana de São Tomé e Príncipe no Brasil
Meus caros amigos, ao longo da semana passada , eu e alguns colegas e professores da Faculdade da Educação da UFMG, organizamos a II Semana Cultural de S.Tomé e Príncipe no Brasil.
II Semana Cultural de São Tomé e Príncipe no Brasil que aconteceu de 16 a 20 de agosto, no Campus da UFMG Pampulha, através das atividades programadas de apresentações temáticas e debates, o evento proponha refletir sobre estratégias, práticas e procedimentos para promover o conhecimento sobre São Tomé e Príncipe, sua cultura e sua gente.
Ao longo das palestras percebemos que a afluência das pessoas foram poucas, apesar de reconhecermos o potencial dos palestrantes e a relevância dos temas discutidos. O balanço foi positivo, e acreditamos que o caminho é este que temos que seguir, e só assim conseguiremos difundir e confrontar idéias sobre duas culturas e dois povos tão semelhantes e distantes.
Com a realização da semana pudemos trazer um pouco mais da nossa cultura até a universidade, e mostrar São Tomé e Príncipe além do que a mídia mostra para mundo. Como estava previsto nas atividades propostas para semana, realizou-se exposição de objetos provenientes do nosso país como: trajes típicos livros de autores nacionais, CDs de musicas tradicionais e outros objetos que representam a nossa realidade.
Foram realizadas também palestras sobre temas relativos á São Tomé e Príncipe. Para o encerramento, realizou-se uma noite gastronômica com pratos típicos ao som de musicas africanas. Eventos como esses são sempre louváveis, pois a partir dos mesmos nós estudantes santomenses no exterior, podemos fomentar o nosso senso critico, formando assim uma massa critica para que juntos possamos encontrar soluções para os crescentes problemas sociais, políticos, econômicos etc. que o nosso país se depara atualmente.
Por outro lado percebemos que temos que agir, apresentando estratégias claras e programar elas. Também esta semana provou que nos como africanos no exterior temos que divulgar mais a nossa cultura e demonstrar que somos capazes de contribuir para o desenvolvimento do nosso continente.
Mesmo que nos últimos tempos ele tem sido motivo de aparecimento na mídia não pelas boas ações mais por coisas muito ruins, pelos conflitos armados, fome, problemas sociais.
Mas perante este cenário, chegou o momento de cada um de nós fazermos o possível nas nossas áreas afins, e começando a apresentar soluções para tirar o nosso país, S.Tomé e Príncipe do estado que se encontra. Estamos num país que atualmente é uma das maiores economias mundiais, que tem uma cultura vasta, e que o mundo tem falado muito no sentido positivo, vamos levar o que vemos ou que aprendemos de bom no Brasil ao nosso país.
Como estudantes, temos que sim ser capazes de fazer analise e apresentar soluções, credíveis e pertinentes. Temos que encontrar ou criar um canal de comunicação junto às autoridades santomenses para o melhor contribuir para o desenvolvimento de S.Tomé e Príncipe.
Aos nossos amigos brasileiros quero fazer seguinte apelo, vamos conversar mais discutir mais sobre África. Comecem a pensar o que de África vocês sabem? O que precisam saber e o que querem saber? Quais os apoios que os africanos podem dar neste sentido.
Quero aqui apresentar os meus agradecimentos a Anitilza Laby Neves, Chris Allen Barroso, Lusibety Trigueiros, Jordana Pinheiro, Graziella Medrado, Professora Aracy Martins, Professora Vanessa Araujo, Ednéia Gonçalves, Professora Samira Zaidan– Diretora da FAE-UFMG, e a comunidade estudantil santomense em Belo Horizonte: Balmer Nascimento, Nilton Lima, Djano Sousa, Giminey Lima e Joel Afonso.
Não esquecendo de todos os outros que desde iniciou apoiaram esta iniciativa como Gilberto do Rosário, Jedson Carvalho, Carlos Miguel Amado, Ederlise Carvalho, Aguel Bengala da Cruz, Belinazir Esperito Santo e Rodney Sousa, que impossibilitados de estar presentes sempre deram forças. Agradecimentos extensivos a Universidade Federal de Minas Gerais, e vários departamentos e faculdades que abraçam este projeto.
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