O anúncio foi feito pelo Primeiro-ministro Rafael Branco que viajou este fim-de-semana para Portugal, para dentre outros assuntos convidar o sector privado português a participar no concurso público dos blocos.Pela primeira vez São Tomé e Príncipe vai colocar no mercado os blocos de petróleo da sua zona económica exclusiva.
Fonte técnica da Agência Nacional de Petróleo disse ao Téla Nón, explicou ao Téla Nón que foram identificados 19 blocos de petróleo na zona económica exclusiva.
No entanto antes mesmo de abrir o concurso público, o estado são-tomense é obrigado, a negociar o direito de preferência sobre os blocos da zona económica exclusiva que concedeu a duas empresas estrangeiras, fruto dos acordos polémicos assinados no passado com tais empresas.
A fonte da Agência Nacional de Petróleo, explicou que as duas empresas são a ERHC actualmente dominada por capital nigeriano e a Equator. Esta última foi parceira da empresa norueguesa PGS que realizou os testes sísmicos na ZEE são-tomense.
Assim, no total de 19 blocos de petróleo divididos em 3 zonas nomeadamente A,B e C, a empresa ERHC e a Equator vão cada uma exercer direito de preferência sobre 2 blocos. Segundo a fonte técnica da Agência Nacional de Petróleo, o estado são-tomense dividiu os blocos em 3 zonas exactamente para evitar que as empresas que ganharam direito de preferência, possam escolher os melhores blocos para si. Cada uma delas só pode escolher 1 bloco em cada zona, esclareceu a fonte técnica da Agência Nacional de Petróleo.
Londres, capital do Reino Unido deverá ser em Março o palco do primeiro leilão dos blocos de petróleo da zona económica exclusiva de São Tomé e Príncipe.
Fonte-Telanon
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