As ilhas de São Tomé e Príncipe ficam situadas a cerca de 300 km da costa Ocidental de África, sob a linha Equador.
São Tomé e Príncipe é um estado insular localizado no Golfo da Guiné, composto por duas ilhas principais (São Tomé e Príncipe) e várias ilhotas, num total de 1001 km², com cerca de 170 mil habitantes. Sendo um estado insular, não tem fronteiras terrestres, mas situa-se relativamente próximo das costas do Gabão, Guiné Equatorial, Camarões e Nigéria.
O país encontra-se dividido administrativamente em 6 distritos na ilha de São Tomé e 1 na região Autónoma na ilha do Príncipe. Nas ilhas, fala-se o português, a língua oficial, e outros três principais dialetos: o fôrro (crioulo de São Tomé), o ngolá (característico do Sul de São Tomé) e o linguiê (característico da ilha do Príncipe).
Até 1470, as ilhas de São Tomé e Príncipe estiveram desabitadas, quando os navegadores portugueses, João de Santarém e Pêro Escobar, as descobriram. A cana de açucar foi introduzida nas ilhas no século XV, mas a concorrência brasileira e as constantes rebeliões locais levaram essa cultura agrícola ao declínio no século XVI. Nisso, a agricultura local só teve outro estímulo no século XIX, com o cultivo de cacau e café.
O movimento de libertação das ilhas foi um processo sofrido que começou no século XVI com as primeiras revoltas dos escravos. Narra a história que, numa dessas revoltas internas, um escravo, chamado Amador, controlou cerca de dois terços da ilha de São Tomé. Esse movimento só terminou em 12 de Julho de 1975, quando os nativos proclamaram a independência da República Democrática de São Tomé e Príncipe.
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